Procuradoria Geral da República não vê elementos mínimos para investigar ida de Carlos Bolsonaro à Rússia

A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse nesta quarta-feira (2) que quer ouvir o Planalto antes de se manifestar sobre a presença do presença do vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos), e do assessor Tércio Arnaud na comitiva presidencial à Rússia.

O parecer, assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, foi enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), após um pedido de investigação protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede) no inquérito que apura a atuação de "milícias digitais".

Numa análise preliminar, ela sinalizou que não há "plausibilidade jurídica" para investigar o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL). No texto encaminhado à Corte, entretanto, ela sugeriu que a Presidência da República seja notificada a prestar informações "com o escopo de melhor esclarecimento da situação jurídica reportada".

Randolfe acionou o STF afirmando que "os principais ataques hackers" têm origem na Rússia e que Carlos e Arnaud CPMI das Fake News como integrantes do chamado "gabinete do ódio".

A subprocuradora-geral também sugere a redistribuição da representação. A solicitação foi enviada direto ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das milícias digitais e de outras investigações que têm como alvo pessoas próximas ao Planalto.

"As críticas e opiniões pessoais do Senador serão bem-vindas na tribuna ou como matéria midiática, mas não como representação criminal, não tendo qualquer pertinência ou prevenção com o INQ 4874/DF [milícias digitais]", escreve Lindôra Araújo. (BN)

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