A Bahia recebeu na manhã desta segunda-feira (21) mais uma remessa de vacinas contra a Covid-19. São ao todo 491.250 doses do imunizante Oxford/AstraZeneca, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O voo trazendo a carga pousou no aeroporto de Salvador às 9h20. As vacinas serão destinadas para completar o esquema vacinal das pessoas que já tomaram a primeira dose.

Todo o carregamento será encaminhado para Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos – CEADI da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), de onde será expedido para as regionais de saúde e posteriormente para os municípios a medida que os estoques de segundas doses forem sendo utilizados.

De acordo com a coordenadora de imunização do Estado, Vânia Rebouças, o quantitativo para cada município referente a esta remessa será definido de acordo com o que já foi distribuído anteriormente. “Como se trata de doses para complementar o esquema vacinal, vamos distribuir de acordo com o que já foi enviado anteriormente para a primeira aplicação”, explica.

Com esta nova carga, a Bahia ultrapassa a marca de 8 milhões de vacinas recebidas. São 8.005.140 doses de vacinas, sendo 3.179.200 da Coronavac, 4.285.400 da AstraZeneca/Oxford e 540.540 da Pfizer/BioNTech. (Ascom/Bahia)

A entrega de três milhões de doses de vacinas da Janssen foi adiada. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. A remessa estava prevista para chegar ao Brasil nesta terça-feira (15). Em nota, o ministério confirmou a suspensão temporária do envio e afirmou que aguarda nova previsão para entrega. "A pasta aguarda confirmação da data por parte do laboratório, mas a expectativa é de que as doses cheguem ainda esta semana ao país em três remessas", infora o comunicado.

 O Ministério da Saúde, no entanto, não informou o motivo da suspensão. No último sábado (12), a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) havia aprovado o envio das doses da vacina da Janssen, da Johnson & Johnson, ao Brasil. O prazo de validade da vacina aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de três meses. A agência reguladora brasileira analisa a possibilidade de ampliar para quatro meses e meio. A decisão de estender a validade foi aprovada pelo FDA na última quinta-feira (10). A vacina da Janssen é aplicada em dose única.

O Instituto Butantan liberou mais 800 mil doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde nesta sexta-feira (11). As entregas começaram a ser feitas nesta manhã. Com o novo lote, o Instituto totaliza 48 milhões de doses enviadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI) desde o início do ano.

Segundo o governador João Doria (PSDB), uma nova remessa deve ser liberada na próxima segunda-feira (14). "Vamos seguindo na produção de doses ao longo dos próximos dias, e estaremos fazendo uma entrega adicional de 5 milhões de doses, começando com essas 800 mil que estão sendo embarcadas agora para o Ministério da Saúde", afirmou Doria.

Durante coletiva de imprensa na sede do Instituto, o governador manteve a previsão de concluir a entrega das 100 milhões de doses até o final de setembro. "O Instituto Butantan, aqui representado pelo Dimas Covas, seu presidente, confirma que até o final do mês de setembro nós concluiremos o nosso projeto, o contrato de entregar 100 milhões de doses da vacina do Butantan para o Ministério da Saúde", disse. É a primeira remessa a ser enviada ao governo federal após retomada da produção da vacina, que chegou a ser paralisada em maio por conta da falta de matéria-prima. A última foi feita há quase um mês, no dia 14 de maio. No final do mês passado, o Butantan voltou a receber o insumo e conseguiu retomar o envase do imunizante. (G1)

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta sexta-feira (11), o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos de idade no Brasil. Agora, a bula da vacina no país passará a indicar esta nova faixa etária; antes, ela só podia ser aplicada em adolescentes a partir dos 16 anos. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Segundo a Anvisa, a ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência. Nos Estados Unidos e na Europa, a Pfizer está testando sua vacina em bebês a partir dos 6 meses de idade e em crianças com 11 anos ou menos. (G1)
 
 
 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu na quarta-feira (9) a autorização para a pesquisa da Butanvac, vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan. A informação é do portal G1.

"Esta será a primeira vez que a Butanvac será aplicada em humanos e por isso serão conduzidas as fases clínicas 1 e 2. Para a autorização do estudo clínico a Anvisa e Butantan realizaram ao longo dos últimos dois meses uma intensa troca de informações e de reuniões com objetivo de que todos aspectos do estudo estivessem claros e com garantias de segurança aos voluntários", informou a Anvisa, em nota.

De acordo com a agência, o estudo das fases 1 e 2 serão divididos em três partes. “Neste momento, está autorizada a etapa A do estudo que vai envolver 400 voluntários. Ao todo, a fase clínica 1 e 2 tem previsão de 6 mil voluntários com 18 anos ou mais", explicou o órgão.

O estudo deve ser realizado no Hospital das Clínicas da USP (FMUSP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Segundo a Anvisa, o imunizante será aplicado com duas doses num intervalo de 28 dias. 

Na entrevista que concedeu na última quarta feira (09), o prefeito Augusto Castro também anunciou novos aportes no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, a começar pela implantação do Centro de Imagem, com uma estrutura pioneira que será entregue no dia 28 de julho, no aniversário da cidade.

“Vamos dar de presente a Itabuna e região o maior Centro de Imagem do Sul da Bahia, um equipamento ultramoderno, no valor de cerca de R$ 5 milhões. Além disso, estamos buscando junto a Caixa Econômica Federal, um financiamento para modernizar e equipar todo o Hospital de Base”, afirmou Augusto.

Outra ação importante citada por Castro é a reforma das 32 Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família, que funcionam em instalações físicas em péssimas condições, sendo que algumas, a exemplo da UBS Roberto Santo, há mais de dois anos estava fechada e agora passa por uma completa reforma e ampliação. O mesmo acontece com as UBS Moise Hage e Amália Lessa, dos bairros Lomanto e Novo São Caetano, respectivamente.

NOVO COMPLEXO EDUCACIONAL

Na audiência que teve com o governador Rui Costa, na semana passada, o prefeito reivindicou a implantação de mais um complexo educacional para atender as comunidades dos bairros Califórnia, Fátima e adjacências.

“O Governo do Estado já está implantando um grande complexo educacional, onde funcionou o CSU, no Vila Anália. Mas, pedimos a construção de uma unidade semelhante para atender a zona norte e parte da zona central de Itabuna e o governador nos atendeu”, disse.

Também serão investidos cerca de R$ 6 milhões para recuperar escolas e outros prédios públicos da cidade.

O diretor Alex Campos, da Anvisa, votou para que as vacinas Sputnik V e Covaxin sejam importadas pelo Brasil - a primeira por estados do Nordeste, incluindo a Bahia, e a segunda pelo Ministério da Saúde. Ele votou a favor de que as vacinas sejam aplicadas em no máximo 1% da população nesse momento, restringindo a importação na Bahia a 300 mil doses, "para melhor monitoramento". Outros diretores ainda votam e é preciso três votos favoráveis para aprovação ser confirmada.

O relator também acompanhou as recomendações da área técnica, para restringir a aplicação das duas vacinas a centros de saúde "com capacidade para atendimento a eventos adversos imediatos". A orientação também é que sejam imunizados somente pessoas saudáveis.

O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes Lima Santos, foi o primeiro a apresentar o parecer técnico sobre as vacinas. A avaliação feita pela área tanto em relação à Sputnik V quanto à Covaxin é de que faltam dados que permitam à Anvisa avaliar os critérios de qualidade, eficácia e segurança das vacinas. Por isso, destacou Santos, se aprovada a importação e utilização dos imunizantes no Brasil, sugere-se a adoção de condicionantes.

Com relação à Sputnik V, entre as condicionantes, está a distribuição e utilização da vacina em condições controladas com condução de estudos de efetividade, delineados de acordo com a Anvisa. Santos destacou que essa condicionante foi inclusive citada pelos governadores em ofício enviado à Anvisa. Outra condicionante, sugerida também para a Covaxin, é que os lotes a serem destinados ao Brasil devem ser provenientes de plantas inspecionadas pela Anvisa. Além disso, os lotes importados, se houver autorização da diretoria colegiada, devem ser aprovados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INQCS) por meio de análise laboratorial. (Correio da Bahia)

O paciente José Cláudio Santos, 45 anos, inicia nesta sexta-feira (4), uma nova vida. Residente em Coaraci, hoje ele recebeu alta do Hospital de Campanha de Itabuna, após ficar internado cinco dias na unidade em virtude da Covid-19. Esta é a centésima alta após o início da operação, em abril deste ano.

Na avaliação do médico e diretor do Hospital de Campanha, Eric Ettinger Jr, “cada alta é uma vitória e temos que celebrar. Esta é uma doença que já matou mais de 21 mil baianos e precisamos conter o avanço do vírus com a vacinação e hábitos que aprendemos ao longo da pandemia, como usar máscara, manter o distanciamento social e lavar as mãos frequentemente”, ressalta o diretor, ao pontuar ainda que a dedicação e o cuidado da equipe assistencial contribuem decisivamente para a plena recuperação dos pacientes.

O presidente da Fundação Fabamed, José Saturnino Rodrigues, que é responsável pela gestão da unidade, destaca que além da excelência assistencial, a infraestrutura disponível é uma das mais modernas do Brasil. “A qualidade dos ventiladores pulmonares, camas, monitores e outros equipamentos são excelentes e ajudam a salvar vidas”, afirma o presidente.

A unidade administrada pela Fundação Fabamed possui uma das menores taxas de mortalidade do Brasil. Desde a sua abertura, o Hospital de Campanha de Itabuna registra taxa de mortalidade geral de 18,4%, bem abaixo da média brasileira, de 38%, segundo um artigo publicado este ano na revista The Lancet Respiratory Medicine, que analisou mais de 250 mil internações.

Com 40 leitos, sendo 20 de UTI, o Hospital de Campanha de Itabuna foi erguido em terreno anexo ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, no Loteamento Nossa Senhora das Graças. A unidade faz parte da rede assistencial para a Covid-19 na macrorregião Sul, que atualmente possui 405 leitos ativos, sendo 179 de UTI. Os municípios que ofertam leitos exclusivos para esta patologia são Itabuna, Ilhéus, Jequié, Camacan e Valença.

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