Andrade apresentou trabalhos de nível internacional.

O médico Rafael Andrade, superintendente médico do Hospital Beira Rio, participou do 44o. Simpósio Internacional de Oftalmologia realizado em São Paulo. O evento, aberto dia 15/6, reuniu vários especialistas do país e do exterior no pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera.

Durante o congresso, o médico Itabunense apresentou duas conferências, sobre o Mutirão do Diabetes e A importância da retinopatia diabética no país. Ele também assistiu palestras e apresentações de painéis de discussão sobre temas atuais da Oftalmologia com os maiores especialistas do Brasil.

MUTIRÃO DO DIABETES 

"Essa é uma oportunidade de mostrar a excelência da medicina oftalmológica que desenvolvemos em Itabuna, divulgar o Mutirão do Diabetes e também agregar novos conhecimentos”, ressalta Rafael.

Estiveram também participando do Simpósio os oftalmologistas que integram o quadro médio do Hospital Beira Rio: Larissa Andrade, acompanhando principalmente as discussões sobre córnea, catarata e cirurgia refrativa, além de André Castelo Branco e Camila Neto. 

Presente em mais de 25% da população mundial, a doença hepática gordurosa não alcoólica é o agravo mais comum do fígado. Segundo especialistas, a incidência da condição, também conhecida como esteatose hepática, tem crescido de forma relevante porque está relacionada a um estilo de vida não saudável -característica muito forte da vida ocidental moderna.

Sedentarismo, alimentação inadequada e baseada em alimentos ultraprocessados e estresse contribuem para doenças como obesidade, diabetes e hipertensão, que, combinados, são fatores de risco para a esteatose. A doença ocorre quando as células do fígado acumulam triglicerídeos em excesso e o volume do órgão passa a ser formado por mais que 5% de gordura.

“Hoje vivemos uma pandemia de esteatose porque temos uma epidemia de obesidade”, afirma Amélio Godoy Matos, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Segundo ele, 88% das pessoas com alto índice de gordura no fígado têm sobrepeso ou obesidade.

A doença hépática gordurosa representa um espectro. Ela começa com a esteatose e pode evoluir para esteato-hepatite (inflamação do fígado que, em nível mais avançado, pode apresentar fibrose), cirrose e até câncer. Cerca de 2% dos que têm a doença evoluem para o carcinoma.

De acordo com Claudia Oliveira, professora da Faculdade de Medicina da USP e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, essa é uma doença silenciosa: nas fases iniciais, não apresenta sintomas, e leva, em média, mais de uma década para chegar ao estágio de esteato-hepatite. Apesar de não apresentar sintomas, o aumento a gordura no fígado está associado a riscos cardiovasculares, como infarto e AVC.

Manter um estilo de vida saudável é a principal forma de prevenção e tratamento da doença, segundo os especialistas. Praticar atividade física e ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, carnes magras, cereais e bastante água são passos iniciais para isso, afirma Liliana Paula Bricarello, colaboradora federal do Conselho Federal de Nutricionistas.

 

A utilização de máscaras continua obrigatória para os usuários dos sistemas de transporte público, pessoas imunossuprimidas e idosos com idade acima de 80 anos na Bahia. De acordo com a secretária estadual de Saúde Adélia Pinheiro, após a flexibilização anunciada pelo governador na tarde desta segunda-feira (11), além das unidades de saúde, as três situações ainda serão consideradas como exceção.

Nesta segunda, a Bahia chegou ao terceiro dia com menos de 1000 casos ativos. Quanto aos leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), cerca de 15% dos 400 exclusivos destinados ao tratamento de pacientes adultos estão ocupados, um total de 60 vagas.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), com o decréscimo nos índices da crise sanitária, 350 UTIs que foram implantadas durante a pandemia serão convertidas para o uso geral da população. "Preciso destacar, ainda permanece obrigatório o uso de máscaras em unidades de saúde e no transporte público de massa. E, claro, as pessoas acima de 80 anos, mesmo com o esquema vacinal completo e também pessoas imunosupressas devem continuar, como regra, usar máscaras em ambientes fechados e abertos", acrescentou Pinheiro.

Durante o anúncio, numa visita de Rui à Ibicuí, no Médio Sudoeste da Bahia, ele comentou sobre a decisão, que será publicada através de um decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) ainda hoje. (Bahia Noticias)

 

 

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), assinou o Decreto nº 14.857, que será publicado na edição eletrônica do Diário Oficial do Município, que torna facultativa a utilização de máscara de proteção contra o novo coronavírus em ambientes abertos. Além disso, autoriza no município os eventos e atividades com a presença de público com até 10 mil pessoas.

Com isso, também fica autorizado a ocupação ao máximo de 50% da capacidade do local, respeitando o limite de pessoas, em logradouros públicos ou privados, eventos urbanos e rurais, circos, parques de exposições, passeatas, solenidades de formatura, cerimônias de casamento e afins, desde que permitam o cumprimento dos protocolos de segurança e saúde.

Em locais fechados, bem como transporte individual e/ou coletivo, é obrigatório o uso de máscaras de proteção contra o coronavírus.

A realização de eventos que não tornem obrigatórias a utilização de máscara de proteção durante a sua ocorrência, fica condicionada à presença de público limitada e ao atendimento, pelo público, artistas, colaboradores e equipe técnica, acerca da exigência da comprovação da vacina, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos.

A vacinação deverá ser comprovada mediante apresentação da carteira fornecida no momento da imunização ou do Certificado COVID-19, obtido através do aplicativo CONECT SUS do Ministério da Saúde, que contenha a confirmação de, no mínimo: duas doses da vacina ou dose única, para o público geral; uma dose da vacina para crianças e adolescentes, observado o prazo de agendamento para 2ª dose; doses de reforço subsequentes da vacina para o público alcançado por esta etapa da Campanha de imunização contra a COVID – 19.

Fica autorizada a presença de crianças não alcançadas pela Campanha de Imunização nos eventos desportivos coletivos profissionais, nos espaços culturais como cinemas e teatros, bem como em museus, parques de exposições e espaços congêneres, quando acompanhadas por responsável legal, desde que atenda ao quanto disposto no Decreto.

Bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos que não exista a obrigatoriedade de utilização da máscara de proteção facial durante todo o tempo de permanência, funcionarão com acesso condicionado ao atendimento ao Decreto, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos.

Estabelecimentos comerciais, de serviços e financeiros, tais como: mercados, farmácias, agências bancárias, lotéricas e afins, deverão controlar, de forma rigorosa, a capacidade de lotação, considerado o tamanho do espaço físico, de forma a organizar filas e o fluxo de pessoas, coibindo qualquer tipo de aglomeração, respeitando todos os protocolos sanitários.

As secretarias de Segurança e Ordem Pública; Infraestrutura e Urbanismo; Saúde; Transporte e Trânsito e Indústria, Comércio, Emprego e Renda, por meio dos fiscais e agentes, adotarão as medidas necessárias, tendo em vista o disposto neste Decreto, em conjunto com a Polícia Militar da Bahia, nos termos do que dispõe o Decreto Estadual n° 21.027, de 10 de janeiro de 2021.(Ascom/PMI)

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), inaugurou na manhã desta quinta-feira, dia 17, as novas instalações do Centro Médico Pediátrico de Itabuna (CEMEPI) que a partir de agora vai oferecer atendimento 24 horas integralmente pelo SUS por meio de convênio com a Prefeitura. A solenidade de entrega acontece no ano em que o hospital completa 54 anos.

“Essa foi uma luta de muitos anos. Deputado estadual consegui viabilizar recursos para manutenção deste equipamento. Quando candidato a prefeito, fiz promessa na campanha que hoje é realidade. Isso é motivo de muita alegria. Desde o início do meu mandato, me comprometi em fazer a diferença em Itabuna, principalmente na área da saúde”, comentou o prefeito Augusto Castro. Ele destacou a importância do hospital pediátrico para a história do município. “Itabuna é referência em saúde e estamos investindo pesado nesse setor, mudando a realidade. Mais uma prova disto é a entrega deste equipamento moderno e humanizado que ainda conta com um anexo gripário para urgência e emergência”, falou.

A solenidade contou com a presença do deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA), considerado o padrinho do CEMEPI. Ele destinou uma emenda parlamentar no valor de R$ 600 mil para as obras de reforma e modernização do hospital. “Cumprir mais um compromisso da minha relação com o prefeito Augusto Castro e o povo de Itabuna”, afirmou. “O prefeito sinalizou o CEMEPI primeiro por considerar que esse hospital é um símbolo da pediatria em Itabuna. Novos recursos ainda virão. Vamos equipar todo CEMEPI. Não vai faltar uma área deste hospital sem novos equipamentos, pois é assim que eu quero nortear a minha relação com Itabuna”, ressaltou.

A secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, externou sua satisfação ao frisar que Itabuna passa a contar com mais uma porta de entrada para o atendimento pediátrico. “Hoje é um dia para comemorar. O sonho do prefeito Augusto Castro está sendo realizado. Continuaremos trabalhando para cada vez mais organizar a saúde, ter atendimento de qualidade e acima de tudo humanizado”, sentenciou. O médico João Otávio Macêdo, escolhido pelo corpo clínico do hospital para lembrar fatos da história do CEMEPI, fez uma justa e merecida homenagem a duas médicas que fizeram parte da fundação do hospital: as saudosas Drª Zina Macêdo e Drª Lícia Mastique.

Segundo ele, em julho de 1968 quatro pediatras tiveram a iniciativa de fundar o antigo IPEPI: os médicos Alberto Lessa, João da Silva Monteiro, Antônio Fábio Dantas e Jacynto Cabral de Souza.  Foram eles que convidaram Zina para integrar o corpo clínico assim que concluiu a Residência Médica, em fevereiro de 1970. Tempo depois Drª Lícia também foi incorporada ao IPEPI”.

A médica Suzana Mastique, filha de Drª Lícia Mastique e também médica do CEMEPI, lembrou que este era o sonho da mãe dela e de todo corpo clínico do hospital. Ver o CEMEPI reaberto, oferecendo atendimentos na área de pediatria”. Presente na unidade, acompanhando o atendimento médico do sobrinho, dona Marizete Santos Nascimento, moradora do Bairro São Caetano, estava feliz. “Fiquei muito satisfeita com o resultado. Está tudo muito mais bonito, moderno e o melhor, com atendimento de qualidade”, concluiu. (Ascom)

A água que usamos para tomar banho e cozinhar é potável. Em teoria, sempre será própria para uso. Mas, uma pesquisa do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde, a partir de dados sobre a qualidade do líquido consumido pelos baianos, entre os anos de 2018 e 2020, aponta que em sete de 196 cidades do estado, surgiram índices acima do permitido de substâncias cancerígenas pelo menos uma vez. O que representa 3,5% do total de municípios testados.

O maior responsável pela contaminação é um componente gerado no próprio tratamento do recurso hídrico. As cidades de Camaçari, Cruz das Almas, Itabuna, Itiruçu, Jequié, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista foram as sete dentre as listadas no levantamento que apresentaram contaminação.

Os dados da pesquisa do Sisagua/MS foram compilados pelo Mapa da Água, da Agência Repórter Brasil e cedidos ao Correio. A cada quatro cidades do país onde foram realizados os testes, uma, ao menos, teve como resultado água contaminada.

Em Cruz das Almas, somente dois testes de qualidade foram realizados e os dois identificaram água imprópria. Em Itiruçu, de dois, um teste foi reprovado. Nas cidades da Região Metropolitana de Salvador, dois dos 14 testes feitos em Lauro de Freitas foram reprovados. Já em Camaçari, a testagem foi muito maior, do total de 3.677, apenas um identificou água contaminada. A quantidade de testes segue a frequência definida de acordo com o tamanho da população abastecida, segundo a Embasa.

Em Itabuna, 33 das 2.085 amostras foram reprovadas. Na cidade de Vitória da Conquista, duas das 275 amostras estavam contaminadas. Já em Jequié, um do total de 247 amostras teve as substâncias tóxicas encontradas acima do limite. Em seis das sete cidades, os componentes encontrados acima do patamar de segurança foram os ácidos haloacéticos.

Classificados como subprodutos da desinfecção da água, os haloacéticos  são formados quando o cloro é adicionado ao tratamento. Os ácidos são seguros desde que mantidos abaixo da concentração recomendada pelo Ministério da Saúde.

Roberto Márcio Souza, mestre em química analítica ambiental e professor da UniRuy Wyden, explica que o cloro evita que bactérias e protozoários nocivos à saúde humana se desenvolvam na água.

“O CLORO É UM AGENTE OXIDANTE QUE VAI IMPEDIR QUE MICRORGANISMOS SE DESENVOLVAM POR UM PERÍODO. EMBORA SEJA ESSA SUA FUNÇÃO, PODEM EXISTIR REAÇÕES PARALELAS INDESEJÁVEIS NOS PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA TENTAR RETIRAR SUBSTÂNCIAS POLUENTES PREJUDICIAIS À SAÚDE”, DIZ.

O professor Roberto Márcio destaca que é necessário que exista um controle constante de todos os parâmetros possíveis, incluindo os que dizem respeito às reações paralelas, durante o processo de tratamento, para evitar que as substâncias apareçam em quantidade acima do permitido. Para o professor, a legislação brasileira deveria ser mais severa em relação a isso.

Ele também alerta que os danos para os seres humanos vão depender dos efeitos cumulativos das substâncias e do organismo de cada pessoa. “Têm pessoas que já possuem problemas hepáticos, por exemplo, então existe uma série de incógnitas em relação a isso”, acrescenta.

A Agência Nacional de Pesquisa em Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica os ácidos haloacéticos como potencialmente cancerígenos para os humanos. Se consumidos em altas concentrações, podem gerar problemas no fígado, testículos, pâncreas, cérebro e sistema nervoso.

Fabrício Tourinho, gerente de controle da água e efluentes da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), que faz o tratamento hídrico no estado, afirma que períodos de muita chuva entre os anos analisados podem ter sido responsáveis pela concentração de substâncias acima do permissível. Segundo ele, as amostras reprovadas nos testes são pontuais e não são suficientes para classificar a água como imprópria para o consumo.

Diferente dos outros municípios, Camaçari apresentou nitrito em excesso na água potável. Segundo Fabrício Tourinho, esse componente é encontrado quando o recurso captado sofre poluição humana. “Ele aparece na água geralmente quando há associação por contaminação com fontes externas à base de nitrogênio, como lançamento de esgoto. A presença dele sinaliza que a água está próxima de uma área de contaminação”, diz.

Em nota, a Embasa afirmou que realizou 34.500 análises de amostras de água no período contemplado pela pesquisa do Sinagua e que apenas 0,1% delas estavam em não conformidade com a legislação estabelecida.

Enquanto as análises federal e estadual divergem, moradores das cidades afetadas ficam sem saber se a água que consomem é segura.

O estudante de Engenharia da Computação Raphael Souza mora em Lauro de Freitas e ficou assustado ao saber da pesquisa. “Ficamos sem saber se dá para confiar ou não”. Silvânia Oliveira, fotógrafa que mora em Cruz das Almas, afirma que se preocupa apesar de não ter notado diferença na água que consome. “Infelizmente é uma notícia muito ruim, chega a ser algo muito preocupante para a nossa saúde no futuro”, diz.

A reportagem entrou em contato com as sete cidades baianas apontadas no estudo. A prefeitura de Jequié informou que deve agendar reunião com a diretoria regional da Embasa, através da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Meio Ambiente (Seagri). A gestão de Vitória da Conquista informou apenas que solicitou esclarecimentos da companhia responsável pelo tratamento da água.

A prefeitura de Cruz das Almas disse que vai notificar a Embasa para ter explicações sobre o ocorrido. Camaçari, Itabuna, Itiruçu e Lauro de Freitas não deram retorno até a publicação desta reportagem.

Municípios de outros estados tiveram resultados piores do que na Bahia. Em Guarulhos (SP) por exemplo, foram sete componentes encontrados.

Agrotóxico proibido desde 2012 é encontrado na água de Itabuna 

O metamidófos, veneno utilizado em culturas de algodão, foi proibido de ser utilizado no Brasil desde 30 de junho de 2012, mas o banimento da substância há  quase uma década não impediu que ele fosse encontrado na água potável de Itabuna, localizada no sul do estado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que a substância é responsável por prejuízos ao desenvolvimento do embrião, além de ser altamente tóxico para os sistemas endócrino e reprodutor.

O agrotóxico já havia tido o uso proibido  em países como o Japão, a China e na União Europeia (UE), quando a Anvisa solicitou a sua retirada do mercado nacional, em janeiro de 2011.

O professor de química Roberto Márcio destaca que o veneno pode ser encontrado quando a água passa por propriedades que utilizam a substância proibida.

“Isso acontece em regiões onde a coleta da água para o abastecimento urbano passa por fazendas que fazem o uso de determinadas substâncias, regularizadas ou não, na produção agrícola. Do ponto de vista ambiental, a chuva pode lixiviar, ou seja, arrastar, esses agrotóxicos para o próprio solo e águas subterrâneas que acabam tendo contato com as águas que estão na superfície”, explica o  professor;

Ele acrescenta ainda que é muito difícil realizar o tratamento da água para que haja uma retirada completa desse tipo de componente.

Em nota, a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), que atua em Itabuna, contestou os dados da pesquisa do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua). Segundo a companhia, o laboratório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) foi contratado para verificar a qualidade da água e atestou que os metamidófos e ácidos haloacéticos estavam dentro dos padrões estabelecidos. Apesar de proibido desde 2012, uma portaria do Ministério da Saúde, de maio do ano passado, permite que até 7 microgramas de metamidófos sejam encontrados a cada litro de água potável. (CORREIO DA BAHIA)

A partir desta sexta-feira, (11), está liberado o uso de máscaras de combate ao coronavírus em ambientes abertos, ruas e locais públicos, barracas e restaurantes de praia de Porto Seguro.

Entretanto, permanece a obrigatoriedade do uso em ambientes fechados, locais de trabalho com mais de uma pessoa e transporte coletivo. A medida consta no Decreto nº 16.659/2022, assinado pelo prefeito Jânio Natal nesta sexta-feira.

Ao justificar a decisão, a prefeitura citou o alto índice de vacinação já alcançado em todo o município e a redução de novos casos da doença. Conforme o decreto, as medidas poderão ser revistas a qualquer tempo.

EM 2021, FLEXIBILIZAÇÃO DUROU POUCO TEMPO – Em novembro do ano passado, a Prefeitura de Porto Seguro chegou a liberar, também através de um decreto, o uso de máscara em ambientes abertos, mas voltou atrás na decisão duas semanas depois, devido ao aumento no número de casos de covid no município. (Radar 64)

O laboratório Medley anunciou o recolhimento voluntário de todos os lotes dos remédio losartana potássica + hidroclorotiazida 50 mg + 12,5 mg, losartana potássica + hidroclorotiazida 100 mg + 25 mg de losartana potássica 50 mg e 100 mg comprimidos. A medicação é indicada para o tratamento de pressão alta e insuficiência cardíaca, é bastante utilizada no Brasil e consta na lista de medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A empresa verificou a presença de impurezas mutagênicas nos produtos, provenientes do processo de fabricação e, de acordo com o informado, o recolhimento não foi somente no Brasil. Essas impurezas podem causar alterações no DNA dos usuários, aumentando a possibilidade de câncer a longo prazo. Entretanto, ressalta que o risco específico dessa substância química causar, efetivamente, câncer em humanos ainda é desconhecido.

A empresa esclarece que o recolhimento dos lotes de comprimidos de losartana da marca Medley é voluntário e preventivo. O trabalho está sendo realizado em parceria com a Anvisa e outros órgãos de saúde dos países estrangeiros. A losartana é um medicamento indicado em casos de hipertensão e insuficiência cardíaca. Ela promove a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando a passagem do sangue e, consequentemente, diminuindo a pressão nas artérias, o que melhora o funcionamento do coração.

De acordo com a Medley, o recolhimento é uma medida de precaução e que ainda não há dados suficientes que sugiram que o medicamento causou uma mudança na frequência ou natureza dos eventos adversos relacionados a cânceres, anomalias congênitas ou distúrbios de fertilidade. Contudo, parar de tomar o medicamento sem consultar um médico pode ser um risco para as pessoas hipertensas. Por isso, a empresa sugere que os pacientes procurem seus médicos e realizem tratamentos alternativos.

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