Após 20 dias de uma megaoperação, com mais de 270 policiais, Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi morto nesta segunda-feira (28), em Goiás. A informação da morte foi repassada pelo repórter Roberto Cabrine da Record, que está na região acompanhando o caso. A polícia chegou ao criminoso, após ele ter procurado a sogra para tentar encontrar a mulher. A informação divulgada inicialmente pelo governador Ronaldo Caiado, seria de que o bandido teria sido preso. Condenado por assassinatos e estupros, o fugitivo da Justiça era procurado por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Ele também é acusado da morte de quatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, e de um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás informou que o suspeito deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). As buscas começaram no dia 9 de junho, após o crime no DF. Na fuga, Lázaro roubou um carro e foi para a cidade de Cocalzinho de Goiás, a 80 km de distância. Desde então, foi perseguido pela força-tarefa policial pelas matas da região.
Drones, helicópteros, rádios comunicadores e até um caminhão com uma plataforma de observação elevada de videomonitoramento ajudaram nas operações.
Uma operação da Polícia Federal prendeu seis pessoas na manhã desta terça-feira (15) nas cidades de Eunápolis, Porto Seguro, Vitória da Conquista e Salvador. Entre os detidos estão os ex-prefeitos José Robério e Cláudia Oliveira, de Eunápolis e Porto Seguro respectivamente.
A operação, chamada de Fraternos e inicada em 2017, investiga uma organização criminosa responsável por fraudar e desviar cifras milionárias em licitações fraudulentas nas cidades de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália. As fraudes teriam ocorrido entre os anos de 2008 a 2017.
Ainda na operação foi determinado o afastamento do cargo do atual prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD). Também foi determinado o sequestro de bens e valores de cerca de 11 milhões de reais dos investigados.
Segundo nota da PF, "no curso da investigação ficou comprovado que o grupo se instalou inicialmente na Prefeitura de Eunápolis, expandindo-se nos anos seguintes para as prefeituras de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro". A Polícia Federal informa ainda que a organização criminosa criou mais de uma dezena de empresas de fachada em nome de parentes e simulou a disputa para vencer as licitações. (Metro1)
A Polícia Federal (PF) prendeu no último domingo (23) onze foragidos da Justiça que estavam inscritos para as provas do concurso da corporação no Distrito Federal e mais nove estados.
Os candidatos tinham mandado de prisão em aberto e foram retirados do local do exame. As informações são do G1 DF. Segundo os investigadores, os mandados de prisão foram cumpridos de forma discreta e sem causar tumulto ou prejuízo para aplicação das provas", medida que "garantiu a segurança do concurso".
Além de Brasília, as prisões ocorreram nos estados: Acre, Bahia, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
A PF não divulgou a identidade dos presos e nem quais crimes eles respondiam. No último domingo, as provas aplicadas foram escritas para os cargos de delegado, agente, escrivão e papiloscopista da PF. O concurso tem, ao todo, 1,5 mil vagas e mais de 320 mil inscritos. Os salários iniciais variam de R$ 12 mil a R$ 23 mil.
As Policiais Civis de 19 estados realizam nesta terça-feira (18) uma operação para cumprir 68 mandados de busca e apreensão contra pedofilia. As investigações duraram mais de um ano e identificaram uma rede mundial de computadores em que diversos grupos trocavam fotos e vídeos com imagens estarrecedoras de crianças.
"É uma das maiores investigações contra a pedofilia”, disse o delegado Adriano França que chefia a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima do Rio de Janeiro. O trabalho aconteceu após uma análise dos dados até o ano de 2019 do Disque 100 indicando que mais de 86 mil denúncias foram registradas, sendo 17 mil de abusos sexuais.
De acordo com a Polícia Civil do RJ, levando-se em conta o número de subnotificações e o silêncio das vítimas, o número de denúncias é bem maior. Outro dado preocupante se dá em decorrência da pandemia do coronavírus, momento em que a polícia percebeu uma curva crescente de casos. O objetivo da operação nacional é desbaratar este grupo e que todos respondam criminalmente.
"É dever moral denunciar qualquer tipo de violação dos direitos humanos, em especial, quando as vítimas são crianças e adolescentes, em razão da vulnerabilidade destes seres em formação”, explicou França.
A investigação que resultou na operação nacional contou com o intercâmbio entre as polícias civis dos demais estados, dentre eles, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. A Operação no RJ conta com a participação da força-tarefa de peritos criminais de informática para a análise do conteúdo dos objetos apreendidos. Ao final da operação as polícias fecharão um balanço nacional.
Seguem os números de alvos identificados, por estados, no decorrer da "Operação Lótus": Bahia - 5 Ceará - 3 Distrito Federal - 1 Espírito Santo - 3 Goiás - 5 Maranhão - 1 Minas Gerais - 6 Mato Grosso - 2 Pará - 4 Pernambuco - 2 Piauí - 1 Paraná - 1 Rio de Janeiro - 9 Rio Grande do Norte - 1 Rondônia - 1 Rio Grande do Sul - 6 Santa Catarina - 1 Sergipe - 1 São Paulo - 15 (Com info da CNN)
A Bahia e mais cinco estados serão beneficiados com a autorização de desbloqueio de recursos para a segurança pública autorizado nesta quarta-feira (5) pelo Ministério da Justiça. O valor desbloqueado é de mais de R$ 165,7 milhões para investimento nas forças de segurança. Os outros estados beneficiados são Acre, Amapá, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Esses recursos vão auxiliar os estados a investirem em equipamentos, viaturas, tecnologias e capacitação dos profissionais que atuam diuturnamente no combate à criminalidade”, ressaltou o ministro Anderson Torres, em ofício enviado aos senadores. A verba é do Fundo Nacional de Segurança Pública e referente aos eixos de enfrentamento à criminalidade violenta e de valorização dos profissionais de segurança pública, destaca a Agência Brasil.
Para que o repasse seja efetivado, os estados devem cumprir alguns critérios, entre eles a disponibilização de dados integrados ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), plano de carreira de servidores, possuir fundo e conselho estadual instituídos e em funcionamento, além de garantir que somente até 3% do efetivo atue fora de suas respectivas corporações. Os desbloqueios foram feitos após análise e aprovação dos planos de aplicação entregues pelos entes federados.
Em março, o governo federal anunciou o desbloqueio de cerca de R$ 160 milhões para investimento em segurança pública pelos estados do Mato Grosso do Sul, Amazonas, Paraíba, Goiás e Distrito Federal. (BN)
Um rapaz de 21 anos matou a mãe na madrugada desta quarta-feira (21) com golpes de faca e martelo após, segundo ele, ter sido tomado por um sentimento de “raiva incontrolável”. Humberto Soares também diz ter ouvido vozes o pedindo para que cometesse o assassinato.
O crime aconteceu na cidade de Posses, em Goiás. A vítima, natural de Correntina, na Bahia, era missionária de uma igreja evangélica. Ela morreu na frente do segundo filho, um menino de seis anos. À polícia, o rapaz afirmou que não era a primeira vez que era tomado pelo sentimento de raiva. Em episódios anteriores, ele conseguiu controlar a vontade de matar.
Após matar a mãe, Humberto foi encontrado pela polícia em um quarto da residência da família e não resistiu à voz de prisão. Segundo o delegado que cuida do caso, o filho demonstrou arrependimento, mas disse que não era possível voltar no tempo. A polícia encontrou em um dos cômodos da casa um martelo e a faca que foram utilizados no crime. O rapaz vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, sem possibilidade de defesa pela vítima. (Bocão News)
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) publicou nesta sexta-feira (16) uma portaria com o intuito de iniciar os estudos para elaborar análises e propostas no sentido de implantar a utilização de câmeras de monitoramento em viaturas e coletes dos agentes do Sistema Estadual de Segurança Pública (Sesp).
De acordo com o documento, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e assinado pelo secretário Ricardo Mandarino, o objetivo da medida é “garantir maior transparência nas ações dos órgãos de segurança pública, protegendo os servidores policiais e bombeiros contra acusações de abusos, excessos e irregularidades, coibindo eventuais desvios de conduta, oportunizando a regular produção de provas e propiciando à sociedade maior grau de confiança nas ações desenvolvidas pelas instituições, aprimorando com isso todo o sistema de segurança pública e defesa social.”
Enquanto não houver a implantação da solução tecnológica capaz de viabilizar o monitoramento por câmeras, a pasta recomenda aos órgãos integrantes do Sesp a utilização de aparelhos celulares, câmeras, filmadoras “ou qualquer dispositivo capaz de promover a captação de sons e imagens por parte dos seus servidores, com o objetivo de garantir a transparência e o accountabulity das suas ações, de modo a propiciar maior segurança ao servidor e à população em geral.”
Para dar prosseguimento a este projeto, a SSP criou, no dia 10 de março, um grupo de trabalho para avaliar e “apresentar sugestões de diretrizes, procedimentos, protocolos e instruções normativas/operacionais relativas à atuação de integrantes” do Sesp. Com a portaria publicada nesta sexta, mais três integrantes serão acrescidos neste grupo: um representante do Corpo de Bombeiros e outro da Superintendência de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO), que se juntam a integrantes das policias Civil e Militar, do Departamento de Polícia Técnica e ao corregedor-geral da SSP, Nelson Gaspar Alvares Pires Neto.
O grupo tem até 10 de maio para concluir os trabalhos. Contudo, a SSP abre a possibilidade de estender a demanda por mais 60 dias “em caso de extrema necessidade.”
Em agosto de 2020, o programa “Olho Vivo”, do governo de São Paulo instalou câmeras nos uniformes dos policiais militares. A medida, à época, ocorreu num momento em que havia críticas de entidades de direitos humanos e especialistas em segurança às abordagens feitas por PMs no estado. O primeiro semestre do ano passado foi o que houve mais mortes ocasionadas por ações policias em território paulista, de acordo com o portal G1: foram 442 mortas entre janeiro e maio, a maior da série histórica, iniciada em 2001.(Bahia Noticias)
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, pela omissão dos agentes públicos entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, quando se verificou, no Amazonas, a crise no fornecimento de oxigênio medicinal e o aumento no número de mortes por covid-19, durante a chamada segunda onda da pandemia. A ação, apresentada nesta terça-feira (13) à Justiça Federal no Amazonas, inclui ainda três secretários do Ministério da Saúde e o coordenador do Comitê de Crise do Amazonas, Francisco Ferreira Máximo Filho.
O MPF identificou atos de improbidade administrativa em cinco situações distintas. São elas: atraso e lentidão do Ministério da Saúde no envio de equipe para diagnosticar e minorar nova onda de covid-19 no Amazonas; omissão no monitoramento da demanda de oxigênio medicinal e na adoção de medidas eficazes e tempestivas para evitar seu desabastecimento; realização de pressão para utilização de ‘tratamento precoce’; demora na adoção de medidas para transferência de pacientes que aguardavam leitos; e ausência de medidas de estímulo ao isolamento social.
De acordo com o órgão, mais de um semestre após a primeira onda de covid-19 e com a experiência acumulada ao longo de 2020, as autoridades federais e estaduais, em dezembro de 2020, deveriam ter elaborado e posto em prática, de modo coordenado, diligente e eficiente, planos de contingência para novas ondas de contaminação, contemplando possíveis soluções a serem implementadas rapidamente em caso de novos colapsos no sistema de saúde ou de desabastecimento de insumos. “Entretanto, o que se viu foi uma série de ações e omissões ilícitas que, somadas, violaram esses deveres e contribuíram para o descontrole da gestão da pandemia no Amazonas, com o colapso do fornecimento de oxigênio e decorrente óbito por asfixia de pacientes internados”, cita trecho da ação. (BN)